Hoje olhei uma foto em que estou com minha filhota de 17 anos e lembrei dos meus 17 (só se passaram 30 anos desde então...)-ai, que saudade que deu!
Na falta de uma foto minha aos 17, olho pra ela e me vejo..(eu , ou o que fui um dia, ainda vive nela!) |
Mas o tempo passa ( e agora, olhando pra trás, parece que passou tãão rápido!), alguns planos se concretizaram, outros não-alguns sonhos se realizaram, outros não, mas assim é a vida, não dá pra fazer tudo numa só, ou vamos fazer e fazer repetidamente, apud Milan Kundera, em A insustentável leveza do ser, provavelmente o livro que mais mexeu comigo em minha adolescência:
O livro foi publicado no Brasil em 1983, qdo. eu tinha exatos 17 anos... |
"O eterno retorno carrega um peso inominável, pois se tudo se repete constantemente, a eternidade será um fardo inexplicável e constrangedor. Mas Nietzsche nos diz que apenas o efêmero é verdadeiro. Desse modo, qualquer evento aparecerá num umbral diferente dos acontecimentos de outrora: logo, os traumas ou as vitórias inscritas na história são destituídos de sua aparência, não são como as conhecemos, perdem a fugacidade que as delineariam como intocáveis."
Isso já é suficientemente pesado pra mim. E onde está a leveza? pergunto-me, mas acho que já sei a resposta, voltando à foto com minha filha e me embevecendo com seu olhar cheio de esperança pelo futuro que ela quer construir:
A leveza está na forma como vivemos a nossa vida, e isso vale pra qualquer idade.
(Falou a filósofa do dia! Que pretensiosa...)
Bom findi!
PS.Quem não tem paciência pra ler o livro, ao menos assista o filme com o Daniel Day Lewis e a Juliette Binoche, vale a pena!
Que post lindoooo!
ResponderExcluirE que linda você e sua filha, ela tem sua cara. (:
Nunca li e nem assisti A Insustentável Leveza do Ser, mas depois dessa citação e indicação sua deu até vontade, vou procurar.
Que linda tua filha! Ela tem a quem puxar também né?
ResponderExcluirJá ouvi falar muito nesse livro, e sempre deixo pra ler sei la quando. Mas não sabia que tinha um filme, vou procurar!
Beijão
Ah que linda esta postagem!!! Menina como você e sua filha se parecem :-). Que bonitas!!!
ResponderExcluirEu li A Insustentável... há muito tempo atrás, o filme eu não vi, boa dica, vou procurá-lo. De vez em quando também tenho saudade da minha adolescência... eu faria tanta coisa diferente :-(, mas isso a gente só vai saber lá na frente né?? Bom domingo pra vocês!!
Madi, parabens! vcs duas são lindas! e olha como temos coisas em comum, foi a epoca q tbem lí os livros de Kundera, entre tantas outras, frequentava a biblioteca p ler filosofia (entendia mto pouco, hahahaha)...o rosto de vcs traduz a felicidade de ser o q vcs são! bjos carinhosos
ResponderExcluirNossa, que post lindo! Esses dias estava olhando umas fotos de quando eu tinha mais ou menos essa idade, e me deu saudade daquela garota ali, um orgulho danado e um pouco de nostalgia... Parece que foi ontem que eu sonhava com a vida maravilhosa que eu teria, tinha mil planos, tudo era extremo, mas a gente não sabia o quanto iríamos sentir falta desse turbilhão de emoções no futuro...
ResponderExcluirMinha vida tomou outro rumo, mas não é menos maravilhosa, o legal é isso... Bjs!
A Insustentável Leveza do Ser ... foi por muito tempo meu livro de cabeceira ... li e reli umas 6 vezes ... #fato ... Na época até usava um chapéu coco a la Sabrina ...
ResponderExcluirbjão querida e obrigado pelo carinho
Meus olhos se encheram de lágrimas.. Tenho saudade dos meus 17 apesar de terem passado há pouco, mas o suficiente pra sentir saudade.
ResponderExcluirAdorei a dica do livro e do filme (que provavelmente assistirei pois tenho paciência pra ler, mas ultimamente ando preguiçosa).
Estou com 28 hj e penso que ainda não consegui muitas das coisas que sonhava aos 17, aí vem aquela sensação de fracasso.. Teu post me deu mais esperança!