segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Já volto...

Vou só dar um pulinho no meu castelo, ver se está tudo ok, e volto logo!
#Madiemférias
Final do mês bato o cartão aqui.
Até lá!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Abelardo e Heloisa

Inspirada pelo meu amigo e blogueiro Jair , trago a vcs uma história que sempre me emocionou e gerou um filme lindo. A dramática história de amor entre Abelardo e Heloísa .  O romance iniciou-se em Paris, no século XII, quando o filósofo e professor Abelardo tinha 37 anos e Heloísa ,17. Vinte anos os separaram na vida e na morte. 
            Abelardo, ao ver a jovem Heloísa, ficou encantado com a sua beleza, e tentou aproximar-se dela, pedindo ao seu tio Fulberto que o alojasse em sua casa, pois ficaria mais perto da sua escola, e não teria as preocupações de cuidar de uma casa, ficando com mais tempo para se dedicar aos seus estudos.
            O tio de Heloísa viu nesta oferta uma oportunidade para  sua sobrinha evoluir nos estudos. Assim, Abelardo tornou-se professor de Heloísa.
            Todas as horas vagas que Abelardo tinha dedicava-as a ensinar Heloísa, inicialmente na presença do tio Fulberto. Algum tempo depois, Fulberto, confiando em Abelardo, deixava-os sozinhos.
            Como Abelardo ensinava na escola durante o dia, dava aulas a Heloísa durante a noite, enquanto o seu tio Fulberto e todos dormiam.
            Em pouco tempo, cresceu entre ambos um grande amor, deixaram de se preocupar com os livros e o estudo, fascinados um pelo outro, viviam esta paixão de forma intensa.
            Tanto Abelardo como Heloísa, eram dois intelectuais, e ao viverem o seu amor, sabiam os perigos que corriam perante a sociedade.
            Numa noite, o tio Fulberto descobriu o amor escondido entre Abelardo e Heloísa. Furioso, expulsou Abelardo de sua casa.
 
            O amor entre Abelardo e Heloísa não diminuiu, começaram a encontrar-se nos locais que Heloísa podia frequentar sem acompanhantes; em sacristias, confessionários, catedrais.
            Heloísa engravidou, e , para evitar um escândalo, Abelardo levou-a às escondidas da casa do tio Fulberto, para a sua aldeia em Palais, onde ficou aos cuidados da sua irmã, até dar à luz um menino, a quem deram o nome de Astrolábio.
            Abelardo voltou para Paris, para continuar a ensinar, mas não conseguia estar longe de Heloísa, como tal, foi pedir ao tio Fulberto permissão para casar com Heloísa. Fulberto, embora magoado, consentiu no casamento. Heloísa deixou o filho com a irmã de Abelardo e dirigiu-se a Paris.
            O casamento realizou-se durante a noite, às escondidas, numa pequena ala da Catedral de Notre-Dame, de modo a que ninguém desconfiasse.  Só estavam presentes os familiares de Heloísa e alguns amigos de Abelardo.
            Pouco tempo depois, o casamento foi  descoberto e Fulberto envergonhado, resolveu vingar-se de Abelardo. Contratou uns homens para invadirem os aposentos de Abelardo durante a noite e castraram-no. 
            Na sua angústia e vergonha, Abelardo obrigou Heloísa a ingressar no mosteiro de Santa Maria de Argenteuil. Heloísa tinha vinte anos. Ela fez os votos monásticos e ingressou na vida religiosa, por amor a Abelardo que, por sua vez, retirou-se para o mosteiro de Saint-Denis. 
    Adieux300CR
Separação de Abelardo e Heloísa
           
Durante muitos anos Abelardo e Heloísa não se viram, apenas trocaram cartas um com o outro. Nessas cartas, Heloísa expressava toda a sua dor pela triste sorte do seu amor, e sua rebeldia por ter ingressado na vida religiosa e vestido o hábito.

Heloísa no convento

            Heloísa e Abelardo nunca deixaram de se amar.  Anos mais tarde, Abelardo construiu uma escola-mosteiro perto de Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam, apenas trocavam cartas. 
            Abelardo morreu em 1142, com 63 anos de idade. Heloísa mandou construir uma sepultura em sua homenagem.
            Em 1162 morre Heloísa e, a seu pedido, foi sepultada ao lado de Abelardo.
            
Mort d'Héloïse
                                                                    Morte de Heloísa

            Em 1817 os restos mortais dos dois amantes foram levados para o cemitério do Padre Lachaise, o famoso Pére Lachaise, que abriga muitos túmulos ilustres, como o do escritor Victor Hugo e o músico Jim Morrison.
            
         
Sepultura de Abelardo e Heloísa no cemitério Pére Lachaise, sempre visitado por enamorados do mundo inteiro
 
Pra quem gostou e quer saber mais, o filme é este aqui:
Separados em vida mas juntos na eternidade...
E pra quem for a Paris, nem pense em descartar esse passeio como algo mórbido pois não é. O túmulo deles no Cemitério Pére Lachaise, que é um local lindo e de muita paz, vale a pena, ainda mais quando se sabe a história.
Obrigada, querido Jair, pela inspiração!
 
 
 
 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Baile da Vogue

A-do-ro (#sqn) um show de horrores com mulheres vulgares e/ou malvestidas (algumas mais pra despidas), fazendo caras e bocas no desespero de aparecer em alguma mídia social-qualquer uma, qualquer coluninha, blog, whatever- o importante é ter sua foto postada, pelo bem ou pelo mal!
O tradicional baile pré-carnavalesco da renomada revista exige como traje gala ou fantasia, mas as interpretações das famosas pra isso são, no mínimo, curiosas, pra não dizer sem noção:

Débora Secco
Que m... de vestido mal ajambrado é esse, filha? Pegou emprestado dos "trajes de festa" da Bruna Surfistinha?
Luciana Gimenez
Esse penacho e esse trapo de renda sobre a hot pant já está tão batido que ficaria melhor num despacho e vc tem dinheiro e porte para algo digno da Vogue, não esse "luquinho estilo panicat"

Sophia Abrahão
Eu tava achando o look bem gracioso até chegar na bota..aí perdeu a graça!´E ainda tô na dúvida se isso é um vestido de gala no comprimento errado ou uma fantasia de Cowgirl de Saloon  que não deu certo...
Valesca Popozuda


Até que a fantasia de "borboleta" não estava das piores mas...não dá, não consigo amolecer meu rígido senso estético, sorry coxudapopozuda!

Carolina Dickmann
Mesmo com toda a sua beleza e o look assinado por Dolce&Gabbana, o que eu vejo ali me decepcionou, e muito! Make ruim, acessório ruim, ficou uma coisa perdida entre a Espanha e o cabaré da esquina. Desculpe, Chatolina, mas ficou bom, não!
Sabrina Sato
Na minha humilde opinião, a pior fantasia da noite!
Gente, gosto é gosto mas mau-gosto a gente reconhece de cara, e a japa exagerou desta vez. Não sei se foi obra do stylist ou dela mesma, mas esses delírios de "Crazy Horse" envergonham um pais com tanta pompa e circunstância como a Inglaterra. Aquela "fralda"ou crina na frente fazendo as vezes de calcinha foi a cereja podre do bolo...ah, me poupem! O baile é pra ver e ser visto, mas um mínimo de bom senso e elegância não fazem mal a ninguém.
Ou aprendam a "causar" com quem REALMENTE entende do assunto, e sem um pingo de vulgaridade:
Ru Paul, a diva das divas!
Cartas e/ou protestos para a Redação.
Da Vogue.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Voltando aos poucos

Nesse mês em que fiquei fora do ar e de olhinhos fechados, aproveitei pra ouvir muita música, e fui do rock até o erudito, andei bem eclética e me reaproximei de bandas que ouvia qdo. mais jovem: The Clash, Led Zeppelin, The Cure, Black Sabbath, um pouco de Lou Reed e David Bowie, só pra citar alguns. Mas tb Pavarotti, Jose Carreras, Placido Domingo, Caruso e Maria Callas, por que eu amo as óperas, é uma paixão que sempre dividi com meu pai, enquanto ele viveu.
Eu era louca pelo Robert Plant
Já meu pai era louco pela divina Callas


E assim vivíamos, entre estilos tão diferentes, mas todos se respeitavam, afinal, gosto é gosto e "os incomodados que se retirem", era o que o Herr Muller dizia ao primeiro sinal de desaprovação às suas escolhas do dia, devidamente reproduzidas num volume considerável, quase no limite, se me entendem, que ele era meio surdo, o que motivava algumas reclamações no prédio onde morávamos...
Quando a síndica ranzinza, que morava no apartamento ao lado, nos encontrava no elevador, já vinha uma bronca:
Ah, aí está a família que adora ouvir gritos, dizia ela, irônica, referindo-se às nossas amadas árias, até que um dia meu pai se encheu e resolveu responder, com sua voz calma e grave:
-Gritos deve dar o seu marido, ao acordar de manhã, com a senhora a seu lado...

Nunca mais vi ou ouvi a síndica reclamar.
#eétudoverdade
#barracosdefamilia
#confissõesdemadi